domingo, 18 de dezembro de 2011

Natal



NATAL: LUGAR DO ENCONTRO



Natal é um tempo de encontro.
É como se todos os povos marcassem um tempo para,
em torno do Presépio,
viver um momento de paz e de balanço da própria vida!

            Quando o ano vai chegando ao seu final, as empresas procuram “fechar para balanço”. É necessário acertar as contas. Ninguém gosta de entrar no novo ano com dívidas e pendências. As famílias fazem o mesmo. É tempo de reconciliação e de paz. O dia 25 de dezembro parece ser a data-limite para tudo o que deveríamos ter feito durante o ano. O Natal é este dia em que as portas se fecham e os corações se abrem. Fala-se até em certo “espírito natalino”. É verdade. Há um mistério em torno desta data que mexe com os corações mais insensíveis.
            Aquele marido mal humorado faz força para ser mais alegre, pelo menos neste dia. Mesmo os que não costumam ir à Igreja, não conseguem escapar do Natal. Parece que ele é uma festa maior que o próprio Cristianismo. Até povos e pessoas que nunca
ouviram falar de Jesus festejam esta data. Os símbolos e sinais se multiplicam por toda parte. O comércio festeja o aquecimento das vendas. O Papai Noel invade os Shoppings Centers e a mesma música de todos os anos parece dar o tom da fraternidade com que todos sonhamos: Noite Feliz... Noite Feliz!
            Por um minuto é permitido esquecer o crime, a fome, a doença, as injustiças, a violência e a corrupção. Por uma fração de segundos a humanidade perdida em tantos conflitos e mortes fecha os olhos e sonha o sonho de Belém: Glória a Deus nas alturas e paz na terra à humanidade por Ele amados! O Presépio, criado por São Francisco de Assis, rouba a cena nas Igrejas e praças e encanta o coração dos que ainda sabem ser crianças.
            Celebrar o Natal é, sobretudo, reconhecer que não estamos sozinhos, mas “há um Deus” que caminha conosco, que nos salvou e continua nos salvando cotidianamente.
            O maior presente do Senhor, eu penso, é o presente da vida. O maior pecado dos seres humanos, a meu ver, seria devolver esse presente sem agradecê-lo e sem abri-lo.
Ame-se mais em 2012 e seja mais feliz!
Pe.
Gilberto Kasper

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