terça-feira, 15 de março de 2011

Evangelho do dia Lucas,11,29-32

                                                                      
                                                                          Evangelho:
Leitura do santo Evangelho segundo São Lucas 11,29-32

Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os nini­vitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração, e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior que Salomão.
32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”.


Meditação

Quando não podemos conectar a internet dizemos: não há sinal, não há conexão. Entre Jesus e sua geração não havia conexão. Pediam sinais e ações. Também a nós nos falta fé em Jesus e em seu projeto que cresce no pequeno e amadurece na perseverança fiel e sincera. Já que não podíamos ver a Deus, ele se fez homem e unificou em Jesus o que vemos e o que cremos.
Jesus é o maior sinal do Pai. Ele supera Jonas e Salomão. Sua morte e ressurreição será o sinal da fidelidade do Pai a tudo que fez para inaugurar o reino em nossa história. Mas a geração de Jesus, com a mentalidade do ritualismo e da religião de retribuição, não soube ver os sinais de Deus em Jesus. Hoje vemos muitos cristãos buscando milagres e sinais espetaculares.
Que ou quem fez em nós essa lavagem cerebral? Que o quem nos deixou cegos ao evangelho? E como nos livraremos da terrível ameaça de não ter sabido ver, na entrega serviçal de Jesus, o Rosto de Deus?
Jesus é muito claro nas suas palavras quando nos adverte sobre os sinais que nós buscamos ainda hoje. Ainda não percebemos que Jesus é o sinal do Pai para nós e a nossa geração é mais abençoada do que a geração dos ninivitas e da rainha do Sul (Rainha de Sabá).
Eles se converteram somente ouvindo a pregação de Jonas e de Salomão, nós, porém, somos privilegiados, porque o próprio Jesus, isto é a própria Salvação, veio a nós como Mestre e Redentor.
Jesus veio como um sinal do Pai para a humanidade. Ele é maior do que Jonas e maior que Salomão que atraiu reis pela sua sabedoria. A quem Jesus chama de geração má? Será que fazemos parte dessa geração?
A geração má é aquela que é constituída de uma multidão de gente que não crê na Palavra de Deus e não segue os ensinamentos de Jesus, esperando por alguma coisa que venha a acontecer e que seja visível aos seus olhos e sensível ao toque. É a geração daqueles (as) que querem um sinal para acreditar, que só vão, vendo, mas que não enxergam o que está um pouco além da mesma vidinha medíocre e sem objetivo do ter, do prazer, do poder, do divertir-se, do amealhar.
Às vezes estamos esperando por mais sinais, por mais indicações e nos apegamos ao que dizem os “videntes”, os “adivinhos” e, no entanto, a Palavra de Deus está viva para nos exortar, nos ensinar, nos iluminar.
O Espírito Santo é o sinal que recebemos no nosso Batismo, por isso não precisamos ir longe para alcançá-lo. Ele está assinalado dentro de nós e nos marca com a Cruz de Jesus Cristo que é o penhor da nossa salvação.
Por isso nós podemos afirmar que fazemos parte da geração que tem Jesus como sinal e não necessitamos de outros sinais para acreditar na força e no poder de Deus. Faça uma reflexão da sua vida e pense se há alguma mensagem do Evangelho que você não acredita e por isso não tenta viver como Jesus ensinou.
Você ainda espera algum outro sinal a não ser o sinal da Cruz? A palavra de Deus lhe basta para que você volte atrás e se arrependa e tenha vida nova? Você sabe que foi assinalado (a) com o selo do Espírito Santo de Deus? Você faz parte da geração boa ou má?
A conversão é o principal dos dinamismos que nossa fé tem que manter viva. Dito de outra forma, a conversão pessoal e comunitária é uma das características mais importantes e a coluna fundamental que mantém viva e ativa nossa fé.
Assim o entenderam os próprios profetas, e de igual modo indicava Jesus com sua pregação através de suas palavras e ações. Quando não há espaço para a conversão, a fé e a própria religião perdem a dinamicidade; as ações do fiel se convertem numa carga e em simples ritos ou gestos externos, e o que é talvez pior, se chega a acreditar que com esse modo de entender a fé e tais práticas, o favorecido é Deus; cremos fazer um favor a Deus “crendo” nele.
Uma vivência assim da fé é o extremo do equívoco e absurdo; uma visão demasiado reduzida de Deus, do próprio ser humano e de sua vocação no mundo.
Um fiel deste tipo não está em condições de ver nem de experimentar em sua vida a relação paterno-filial com Deus; sempre estará sedento de sinais ou ações espetaculares para poder “reforçar” sua fé.

Propósito:
Pai, torna-me dócil e sensível para acolher as palavras de Jesus, sem exigir sinais espetaculares como pré-requisito para aderir a ele.

Um comentário:

  1. Turminha do Blog,

    Gostei muito do bolo animado dos aniversariantes de março! Capricharam!!!!
    E a meditação de Lucas - estou esperando por sinais além da cruz de Jesus? - foi muito positiva e interessante.
    Vocês estão de parabéns.
    Um abraço

    Ana Lúcia
    Equipe 11
    Casa Branca

    ResponderExcluir

Sua participação é muito importante e bem vinda!