quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Artigo




Famílias verdadeiramente irradiantes


A Família é a Célula primária da vida social. É ela a sociedade natural em que o homem e a mulher são chamados ao dom de si no amor e no dom da vida. A autoridade, a estabilidade e a vida de relações no seio da Família constituem os fundamentos da liberdade, da segurança, da fraternidade no seio da sociedade. A Família é a comunidade em que, desde a infância, se podem aprender os valores morais, começar a honrar a Deus e a fazer bom uso da liberdade. A vida de Família é a iniciação na vida da sociedade.
A Família na sociedade moderna e no pensamento religioso é uma Instituição constituída pelos pais e pelos filhos. Mesmo quando não haja filhos podem existir outros familiares relacionados.
Na estrutura social dos homens, tanto no Estado como na Igreja a Família é a primeira entidade porque, através da Família continuam os cuidados e a educação de todos os membros e fica assegurado o seu desenvolvimento e a sua maturidade.
Os leigos que vivem no estado matrimonial têm obrigação, de acordo com o seu estado de vida, de assumir as responsabilidades de educar os seus filhos segundo os ensinamentos da Igreja, e de trabalhar para a edificação do Povo de Deus.
As Famílias têm direito a leis e instituições sociais que promovam e protejam a sua unidade e integridade. A base destes direitos é o fato de que as Famílias são a primeira "escola" dos filhos e as Famílias têm a obrigação de gerar, promover e educar os filhos.
Por isso você que é pai, mãe e filhos se esforcem  para que  se tornem famílias verdadeiramente irradiantes.
Essas “Famílias verdadeiramente irradiantes”, que converterão os seus lares em autênticas “Igrejas domésticas” (I cor. 16,19), serão o fermento na massa dessa nova evangelização do terceiro milênio na qual tanto depositamos as nossas esperanças. É assim que esperamos ver Jesus plasmado no rosto multirracial de toda a Família humana.


Senhor abençoe as Famílias de Casa Branca  amém.




 

Padre Carlos Aloísio Marques da Silva
Sacerdote Conselheiro Espiritual

Pároco Paróquia São João







terça-feira, 30 de agosto de 2011

Mensagem especial




Olá queridos Flávia e José Maria, e Juliana e Leonardo, estamos sempre navegando no blog de vocês. Está muito bom e interativo. Continuem assim.
Que Nossa Senhora os abençoe e Jesus os conduzam na missão.
Abraços, Jussara e Daniel.
Casal Comunicação Externa da Super-Região Brasil.

Hora Santa da Equipe 11

Foi iniciada a hora santa com a presença de varios equipistas do setor,a equipe tem como protetora Nossa Senhora Desatadora dos nós,participamos de momentos de oração e adoração ao Cristo Eucaristico,foi ainda enfatizado que Deus nos convida a estar com ele e conhecer as suas maravilhasSe atendemos seu chamado e abrimos nosso coração ,ele poderá entrar e permanecer em nós concedendo -nos todas as suas graças ....Então estejamos atentos
A Hora Santa ainda teve a presença do querido conselheiro Espiritual Pe. Antônio e junto com sua equipe de base fizeram a meditação do pai nosso que foi muito bem colocado e fez com que todos meditassemos em cada parte.
houve ainda a presença de novos casais equipistas e após a hora santa
a confraternização.




terça-feira, 23 de agosto de 2011

Missa Mensal Nossa Senhora mãe de Deus

No ultimo dia 12 aconteceu no Rosário a missa mensal das equipes ,na qual foi bastante festiva dando enfasê ao dia dos pais,ao qual todos recebaram um benção especial pelo presidente da celebração o querido Conselheiro Espiritual ,Pe. Aloisio e foi preparada pela equipe 05 tendo como leitora especial a filha do casal Cristina e Marcel que participa da equipe e simbolizando todos os filhos equipistas. E como acontece em todos os meses durante a missa mensal foi dada a benção aos casis aniversariantes do mês




Posse do Pe. Donizetti



No proximo dia 31 de agosto acontecerá a posse do nosso querido conselheiro espiritual das ENS Responsável pelo Setor de Casa Branca na cidade do Espirito Santo do Pinhal
Aproveitando desse momento todo o movimento das ens agradece ao Pe Donizetti por todo o apoio dado ao movimento assim como a todos os casais equipistas,colocamos em nossa oração essa nova etapa do Pe. Donizetti para que ele continue sendo iluminado por Deus como foi para todos nós ,agradecemos seu tempo doado suas orações e suas homilias assim como os retiros que sempre esteve presente com carinho e levando a todos nós a vivenciarmos a cada dia a espiritualidade conjugal!
Receba nosso forte abraço carinhoso com sabor de gratidão!

Coordenação das ENS DO SETOR DE CASA BRANCA

domingo, 7 de agosto de 2011

1 Caminho da Fé das ENS em Casa Branca

Queridos irmãos das Equipes de Nossa Senhora ,estamos organizando a primeira caminhada das ENS em Casa Branca será no dia 07 de setembro , AS 9HRS ,  sairemos da Igreja Nossa Senhora do Desterro onde daremos incio a oração do terço... passaremos pela Nossa Senhora das Dores onde rezaremos mais um mistério e pela Paróquia São João Batista e faremos o restante da caminhada até a AABB, onde faremos uma reflexão e após um momento de confraternização entre os irmãos!

Vamos começar nossa preparação e agendarmos esse compromisso


VOMOS NOS ESFORÇAR PARA ESTARMOS PRESENTES

Dia do Padre




Pe. Paulo Sérgio
Pe. Donizetti

Dia do Padre      04 de agosto

Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus.

Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer.

Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação.

Ser padre não é uma tarefa fácil!

Deixar tudo é entregar-se completamente nas mãos do Senhor. Isso pede vocação, força e fé.

O padre é um ser humano sujeito a tentações, fraquezas e também emoções e sentimentos.

É claro que, em alguns casos, nem sempre os limites humanos são superados, mas a graça divina e a oração constante são a melhor ajuda para os momentos de dificuldade.

Por isso padre, saiba que eu estou orando sempre por você.

Parabéns pelo seu dia!


Pe. Eduardo

Queremos nessa data tão especial agradecer a todos vocês nossos queridos
Sacerdotes conselheiros Epirtuais

Que doam um pouco do seu tempo...que só nos enriquece como casais e nos ajudam a crescer na espiritualidade conjugal

                                       
                                                                    

Diácomo Fernando

Nosso Mais forte abraço com sabor de gratidão e que Deus os abençõe sempre


Da coordenação das ENS do Setor de Casa Branca

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

E vangelho do dia 03 de agosto




Evangelho:

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 15,21-28
 
"Partindo dali, Jesus foi para a região de Tiro e Sidônia. Uma mulher cananéia... pôs-se a gritar: "Senhor, filho de Davi, tem compaixão de mim: minha filha é cruelmente atormentada por um demônio!" Ele não lhe respondeu palavra alguma. Seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: "Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós". Ele tomou a palavra: "Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel". Mas a mulher veio prostrar-se diante de Jesus e começou a implorar: "Senhor, socorre-me!" Ele lhe disse: "Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos". Ela insistiu: "É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!" Diante disso, Jesus respondeu: "Mulher, grande é tua fé! Como queres, te seja feito!" E a partir daquela hora, sua filha ficou curada." 

Meditação: 
 
Mateus adapta a narrativa de Marcos ao contexto de sua comunidade, dando-lhe um caráter messiânico davídico, acrescentando a invocação: "Senhor, filho de Davi" à fala da cananéia a Jesus.

Acrescenta também a fala discriminatória: "Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel". Este encontro histórico de Jesus com a mulher cananéia revela o empenho de Jesus em levar a sua novidade a todos os povos. Ele já estivera no território gentílico geraseno, onde o homem libertado por Jesus se põe a anunciar na região o que Jesus fizera por ele (Mc 5,20).

É marcante o acolhimento da mulher cananéia a Jesus, confiante e humilde. Esta sua atitude faz com que Jesus a atenda, com a proclamação, caso único nos evangelhos: "Mulher, grande é a tua fé...".


Depois de Jesus ter andado a espalhar pela Galiléia junto dos seus a chegada do Reino dos Céus, ele decide-se a ir para terra estrangeira, para a região de Tiro e Sidon que fica ao norte da Galiléia, no atual Líbano, uma terra estrangeira onde a maior parte das pessoas eram não-judias, ao contrário da Galiléia, onde quase todos eram judeus.

Uma delas era esta mulher que foi ter com Jesus. Esta mulher, sem nome, o evangelista Marcos chama-a de Síro-Fenícia, Mateus diz que ela é cananéia. Os dois títulos têm o mesmo significado: é uma mulher estrangeira.

Ela tinha uma filha endemoniada. A mãe não sabia mais o que fazer para livrar a pobre coitada daquele sofrimento. O demônio não deixava a menina em paz em nenhum momento.

A mãe da menina aproveitou que Jesus estava por ali, chegou e gritou: “Jesus tenha pena de mim! Minha filha está horrivelmente dominada por um demônio!”

Ela conhecia Jesus de nome e sabia que Ele era muito bom e tinha poder para mandar embora os demônios. A princípio, Jesus não falou nada nem fez nada. Também não parou de andar para dar atenção à mulher.

Ela foi atrás dele gritando: “Jesus, tenha pena de mim!” Os amigos de Jesus entenderam o sofrimento daquela mãe e pediram para que o Senhor a mandasse embora.

Jesus não mandou a mulher embora, mas fingiu que não iria atender o seu pedido. Para provar a fé daquela mulher, Ele disse que curava gente de seu país, e não gente de outro país.


A mulher movida de uma fé que ultrapassa a dos discípulos grita a Jesus: “Tem compaixão de mim, Senhor, filho de Davi! Minha filha tem uma doença maligna”. Jesus não responde. Os discípulos, incomodados, dizem-lhe: “Manda-a embora, pois vem gritando atrás de nós”.


A mulher, porém, jogou-se aos pés de Jesus: “Senhor, ajuda-me!”. Jesus insiste em não querer envolver-se no caso de uma estrangeira: “Não está certo tirar o pão dos filhos, para jogá-lo aos cachorrinhos”.

Ela, porém, apesar de reconhecer que não tem esse direito insiste na sua humilde “súplica”: “É verdade, Senhor, mas também os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus donos”. Então, Jesus respondeu: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres”. E, a partir daquela hora, a filha da cananéia ficou curada.


A mulher cananéia é um modelo de súplica humilde, como o centurião de Cafarnaum (Mt 8,5-13), e perseverante, como o cego Bartimeu (Mc 10,46-52). O centro do episódio é Jesus.

Ele aparece livre, sereno, firme. No mesmo capítulo 15 de Mateus, Jesus se distancia das tradições dos escribas e fariseus.

No episódio da cananéia, ele é pressionado pelos próprios discípulos para que despeça a mulher importuna. Mas Jesus se deixa vencer pela súplica de uma mãe angustiada.

Não são os gritos da cananéia que o comovem, mas a perseverança da sua fé. Por ser pagã, ela não teria direito, mas a sua filha foi curada por pura graça.

Jesus realiza um gesto soberano e profético, que anuncia o acesso dos pagãos (chamados de “cães”, pelos judeus) à salvação.


A insistência e ousadia da mulher cananéia, fez com que Jesus atendesse seu pedido e com isso provou para todos que em Deus não há diferença entre cultura, cor, raça, credo ou região.

Uma grande lição para levarmos para nossas vidas é que precisamos ter uma fé teimosa, insistente, chata, daquelas que chega a incomodar, que não desanima nunca, que não se frustra.


Deus pode provar a nossa fé, não atendendo logo à oração, mas estimulando uma busca insistente (para que saibamos exatamente o que queremos).- Devemos insistente procurar a ajuda de Jesus para nossas necessidades.

Quando Deus provar a nossa fé, conseguiremos manter-nos firmes e fiéis. A perseverança da fé dessa mulher deve nortear também a tua. Insista que Jesus vai atender.

A promessa é mesmo dele: Batei, e a porta se vos abrirá, buscai e achareis. Exercite sua fé na oração, na reflexão da palavra e no testemunho de sua vida.
 
Reflexão Apostólica:
 
Jesus é “surpreendido” pela fé de uma pessoa de quem pouco esperavam? Como não notar também a novamente e insistente proteção dos apóstolos contra todos que tentavam chegar perto de Jesus? Incrivelmente, muitas pessoas ainda sentem-se afastadas do processo em virtude dos novos apóstolos – Nós.
 
Jesus permanece cumprindo a promessa de continuar atraindo para si as pessoas, no entanto, por vezes somos nós que as afugentamos.
 
Temos dogmas de fé e crenças particulares, mas nada justifica o que fazemos com as pessoas. São irmãos se são de nossa religião, se pensam parecido, se comungam da mesma idéia, se participam do meu grupo, da minha pastoral, (…).
Muita gente pensa parecido, mas muito mais que PENSANDO, estão AGINDO, pois estão de fato entendendo que o povo ainda anda perdido como ovelha sem pastor. Um povo que procura pelo Jesus que não cansa de acolher, de se oferecer para ajudar levar o fardo, de dividir suas preocupações…
 
Hoje, novamente Jesus nos ensina que a fé é a única coisa que nos basta. É claro, que temos de fazer a nossa parte, não podemos ficar de braços cruzados alegando ter fé, e esperar que todas as coisas que precisamos nos caia do céu.

Ter fé é acreditar no Pai e no mistério de seu Filho Jesus Cristo, e não precisamos de mais nada, mesmo por que não interessa ficar acumulando tesouros nesta vida, onde a traça e os ladrões podem destruir e roubar. Mais sim, interessa acumular tesouros no céu. 

Precisamos das coisas materiais, que são como ferramentas que nos facilitam a sobrevivência, e a nossa atuação como missionários na divulgação do Reino de Deus. E veja. Como eu poderia escrever  estas reflexões e postá-las na internet se não tivesse um computador?

Então não se trata de não possuir absolutamente nada e viver "franciscanamente".  Porque assim, não poderemos evangelizar em grande escala. 

Então como devemos ser  para imitar a Cristo?  Desapego, meu caro, minha cara! Desapego. Precisamos de um carro, podemos comprá-lo mais vamos usá-lo como se não estivesse usando, sem nos apegar a ele mais do que nos apegamos a Deus e nos dedicamos às pessoas.

Jesus não tinha onde encostar a cabeça, e não precisava de mais nada nas circunstâncias, daquela época. Hoje, se Jesus estivesse aqui, Ele teria que andar de Carro, de avião, almoçar em restaurantes, a menos que usasse os seus poderes infinitos. 

Ter fé é confiar em Deus, e não nos bens materiais. Fazer a nossa parte, e confiar no  poder de Deus e no seu amor para conosco, e usar as coisas que possuímos com se fossem apenas ferramentas para conseguirmos os nossos objetivos existenciais, sem nos apegar a elas.

Existe alguma necessidade que você gostaria de levar a Jesus? Como podemos nos ajudar mutuamente nesse sentido?

 
Propósito:
 
Senhor, que eu seja mais sensível ao sofrimento dos pobres desta terra, do que aos “direitos adquiridos” dos sábios e entendidos! Que nas horas em que tu pareces não responder à minha súplica, eu persevere, confiando na tua misericórdia.
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Evangelho dia 02 de agosto





Evangelho:

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 15,1-2.10-14
 
"Alguns fariseus e escribas vindos de Jerusalém dirigiram-se a Jesus perguntando: "Por que os teus discípulos desobedecem à tradição dos antigos? Eles não lavam as mãos quando vão comer!". Jesus chamou a multidão e disse: "Escutai e compreendei. O que torna alguém impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca, isso é que o torna impuro". Então os discípulos se aproximaram e disseram-lhe: "Sabes que os fariseus ficaram indignados ao ouvir as tuas palavras?" Ele respondeu: "Toda planta que não foi plantada pelo meu Pai celeste será arrancada. Deixai-os! São cegos guiando cegos. Ora, se um cego guia outro cego, os dois caem no buraco"." 

Meditação: 
 
Uma das características dominantes nas narrativas dos evangelhos é o registro da contradição entre a mensagem de Jesus e a tradicional mensagem dos chefes religiosos de Israel, particularmente representados pelos fariseus e escribas.

Tal contradição, levantada por Jesus será o principal motivo para sua perseguição e morte. Mateus, no Sermão da Montanha já caracterizara esta contradição na sucessiva fala de Jesus, sempre com a introdução: "Ouviste o que foi dito aos antigos... eu porém vos digo...".


O Evangelho de hoje traz a discussão de Jesus com os fariseus sobre o puro e o impuro. O texto fala dos costumes religiosos daquele tempo, fala dos fariseus que ensinavam tais costumes ao povo, e fala das instruções de Jesus a respeito destes costumes, muitos dos quais já tinham perdido seu sentido.

Aqui, no capítulo 15, Jesus ajuda o povo e os discípulos a entenderem melhor este assunto tão importante da pureza e das leis da pureza.
 
Alguns fariseus e diversos doutores da lei, vindos de Jerusalém, se aproximam de Jesus e perguntam: "Por que os teus discípulos desobedecem à tradição dos antigos? Pois comem pão sem lavar as mãos!" Eles fingem estar interessados em conhecer o porquê do comportamento dos discípulos.

Na realidade, criticam Jesus por ele permitir que os discípulos transgridam as normas da pureza. Aqui há três pontos que merecem ser assinalados:
 
1) Os escribas são de Jerusalém, da capital. Vieram observar os passos de Jesus.
2) Os discípulos não lavam as mãos para comer! A convivência com Jesus deu-lhes coragem para transgredir normas que a tradição impunha ao povo, mas que já não tinham sentido para a vida.
3) O costume de lavar as mãos, que, até hoje, continua sendo uma norma importante de higiene, tinha tomado para eles um significado religioso que servia para controlar e discriminar as pessoas.
“A Tradição dos Antigos” transmitia as normas que deviam ser observadas pelo povo para conseguir a pureza exigida pela lei.

A observância da pureza era um assunto muito sério. Uma pessoa impura não podia receber a bênção prometida por Deus a Abraão.

As normas da lei da pureza ensinavam como recuperar a pureza para poder comparecer de novo diante de Deus e sentir-se bem na presença dele.

Não se podia comparecer diante de Deus de qualquer jeito. Pois Deus é Santo e a Lei dizia: “Sede santos, porque eu sou santo!” (Lv 19,2). As normas de pureza eram, na realidade, uma prisão, um cativeiro (Mt 23,4).

Para os pobres, era praticamente impossível observá-las: tocar em leproso, comer com publicano, comer sem lavar as mãos, e tantas outras atividades etc. Tudo isso tornava a pessoa impura, e qualquer contato com uma pessoa contaminava os outros. Por isso, o povo vivia acuado, sempre ameaçado pelas tantas coisas impuras que ameaçavam sua vida.

Ele era obrigado a viver desconfiado de tudo e de todos. Insistindo nas normas da pureza, os fariseus chegavam a esvaziar os mandamentos da lei de Deus.

Jesus cita um exemplo concreto. Eles diziam: o fulano que consagrasse ao Templo os seus bens, já não podia usar esses bens para ajudar os pais necessitados.

Assim, em nome da tradição esvaziavam o quarto mandamento que manda amar pai e mãe (Mt 15,3-6). Tais pessoas pareciam muito observantes, mas era só por fora.

Por dentro, o coração ficava longe de Deus! Jesus dizia, citando Isaías: Este povo me honra só com os lábios, mas o seu coração está longe de mim (Mt 15,7-9).

O povo, na sua sabedoria, já não concordava com tudo que se ensinava, e esperava que o messias viesse indicar um outro caminho para alcançar a pureza. Em Jesus se realiza esta esperança.
 
Pela palavra ele purificava os leprosos (Mc 1,40-44), expulsava os espírito impuros (Mc 1,26.39; 3,15.22 etc), e vencia a morte que era a fonte de toda a impureza.
 
Pelo toque em Jesus, a mulher excluída como impura ficou curada (Mc 5,25-34). Sem medo de contaminação, Jesus comia junto com as pessoas consideradas impuras (Mc 2,15-17).


Ele diz para a multidão: "Escutem e compreendam. Não é o que entra na boca que torna o homem impuro, mas o que sai da boca, isso torna o homem impuro".

Jesus inverte as coisas: o impuro não vem de fora para dentro, como ensinavam os doutores da lei, mas sim de dentro para fora. Deste modo, ninguém mais precisa se perguntar se esta ou aquela comida ou bebida é pura ou impura.

Ele coloca o puro e o impuro num outro nível, no nível do comportamento ético. Ele abre um novo caminho para chegar até Deus e realiza assim o desejo mais profundo do povo: estar em paz com Deus.

Agora, de repente, tudo mudou! Através da fé em Jesus, era possível conseguir a pureza e sentir-se bem diante de Deus sem que fosse necessário observar todas aquelas normas da “Tradição dos Antigos”. Foi uma libertação!

A Boa Nova anunciada por Jesus tirou o povo da defensiva, do medo, e lhe devolveu a vontade de viver, a alegria de ser filho e filha de Deus.

Os discípulos comunicaram a Jesus que as palavras dele provocaram escândalo nos fariseus, pois elas diziam exatamente o contrário daquilo que os fariseus ensinavam ao povo pois, se o povo fosse levar a sério o novo ensinamento de Jesus, toda a tradição dos antigos teria de ser abolida e os fariseus e doutores perderiam sua liderança e fonte de renda.

A resposta de Jesus é clara e não deixa dúvida: "Toda planta que não foi plantada pelo meu Pai celeste será arrancada. Não se preocupem com eles.
 
São cegos guiando cegos. Ora, se um cego guia outro cego, os dois cairão num buraco". Jesus não diminui o impacto das suas palavras e reafirma o que dissera antes.
 
Reflexão Apostólica:
 
A planta plantada pelo Pai é aquela que dá frutos de amor e misericórdia, na liberdade dos filhos de Deus que se empenham na construção de um mundo de justiça e paz.

Todo o nosso ser como planta do Pai se estiver virado para Deus, não precisaremos de lavar as mãos e também não haverá lugar para as trevas nos nossos corações. 
 
A Luz Divina unifica-nos, chama-nos a uma vida sempre mais verdadeira: as máscaras, que permanecem mesmo no casal, no relacionamento entre namorados, entre filhos e pais, entre parentes, colegas, vizinhos e amigos cairão progressivamente.
 
A ambigüidade dos nossos propósitos, dos nossos comportamentos, a distância entre o que dizemos ou fazemos desaparecem naturalmente.
 
Se o desejo profundo que nos faz viver é primeiro que tudo o desejo do alto, o olhar que dirigimos ao nosso cônjuge e sobre todos os mencionados acima, está acima dos outros, vem de Deus, será purificado de qualquer ambição, despojado de vontade e mãos abertas, para se tornar um olhar respeitoso e maravilhado pelo mistério do outro.
 
Agora uma coisa que não pode acontecer conosco é a desconfiança o olhar maliciosamente nas ações dos outros. Ver nelas algo para derrubar, para levar vantagens próprias e egoísticas, aí está o problema.
 
Será que, me pergunto, fico reparando demasiadamente nas ações das outras pessoas? E me esqueço que nem tudo o que brilha é ouro? E que as coisas nem sempre são o que me parecem ser?

Não adianta viver de aparências diante dos homens, pois Deus vê a intenção que trazemos no coração. Algumas vezes nos preocupamos com as práticas exteriores como os fariseus no evangelho de hoje: Por que é que os seus discípulos comem sem lavar as mãos, desobedecendo assim aos ensinamentos que recebemos dos antigos?, e esquecemos de olhar para o nosso interior que precisa tanto de conversão.
 
Jesus nos deixa bem claro: Não é o que entra pela boca que faz com que alguém fique impuro. Pelo contrário, o que sai da boca é que pode tornar a pessoa impura.
 
Portanto é o mal que sai do coração. É isso sim que prejudica a vida do homem. Por isso é que Jesus nas bem-aventuranças diz. Felizes os puros de coração.
 
Devemos ter muito cuidado com as palavras que falamos e com as nossas ações. Peçamos sempre a Deus que faça de nós instrumentos de edificação na vida de nossos irmãos, pois fomos chamados para promover o bem que se fundamenta na rocha da fé.

Procura guiar os que estão ao meu redor para qual caminho? A felicidade nunca está onde a pomos, e, nunca a pomos onde estamos.
 
Que tipo de felicidade procura o nosso mundo? Será que a encontra? Onde ? Em quê? Onde estará o Caminho da felicidade? Onde o podemos encontrar? Não está e nem pode estar fora de nós. Ela está dentro de nós mesmo.
 
Santo Agostinho diz que não podemos procurar Deus longe de nós. Deus está dentro de nós no nosso coração, na voz intima da nossa consciência e, se o nosso coração estiver limpo, se a nossa consciência for límpida, nela tudo será puro e sendo puro seremos obedientes à voz da consciência que é a do próprio Deus.
 
É dela que o Profeta Isaías faz o anúncio como sendo aquele que nos trará a felicidade, que nos indicará o caminho para que possamos ser felizes.
 
Vamos, portanto escutar com os ouvidos e com o coração e não com as mãos lavadas como os fariseus induziam o povo.

Propósito:
 
Senhor daí-me a graça de sempre lavar, não as mãos ao me aproximar da Vossa mesa, mas sim o coração. Para que Tu entrando nele o possas transformar num verdadeiro templo, onde vos possa louvar, adorar, bendizer e agradecer a graças que me tendes concedido todos os dias.
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Evangelho do dia 01/08





Evangelho:

Leitura do santo Evangelho segundo São Mateus 14,22-36
 
"Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar... O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o vento era contrário. Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: "É um fantasma". E gritaram de medo. Mas Jesus logo lhes falou: "Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!". Então Pedro lhe disse: "Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água". Ele respondeu: "Vem!". Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: "Senhor, salva-me!". Jesus logo estendeu a mão, segurou-o e lhe disse: "Homem de pouca fé, por que duvidaste?". Assim que subiram no barco, o vento cessou. Os que estavam no barco ajoelharam-se diante dele, dizendo: "Verdadeiramente tu és o Filho de Deus!"..." 

Meditação:
Jesus manda os discípulos para o outro lado do mar, enquanto ele próprio despediria as multidões. O destaque no evangelho de hoje vai para o barco agitado pelas ondas e pelo vento.
Numa primeira fase, o “barco” simboliza a Igreja, já em processo de institucionalização na década de 80 do primeiro século do Cristianismo, quando Mateus escreve seu evangelho. Em segundo lugar simboliza a sua vida quando chega o momento das tentações e problemas de vários tipos.
Este episódio da travessia do mar agitado, com Jesus caminhando sobre as águas, é narrado por Marcos e por João. Mateus acrescenta-lhe o episódio de Pedro que ousa ir ao encontro de Jesus sobre as águas, estabelecendo-se um diálogo entre ambos.
Quando Jesus se aproxima, caminhando sobre as águas, Mateus narra também a caminhada de Pedro, que a tradição passou a cultuar como figura proeminente na Igreja.
Pedro pede a Jesus para ir ao seu encontro. Tem o consentimento e se põe a andar sobre as águas agitadas. Vacilando, sente medo e começa a "afundar".
A vacilação de Pedro ao andar sobre as águas, entre a fé e a dúvida, induz as comunidades a compreenderem a importância de uma fé firme e decidida em Cristo como o tudo em todas as circunstâncias.
Quem nos faz saber isso é Mateus que termina com a proclamação messiânica dos discípulos: “Verdadeiramente, tu és Filho de Deus”. A afirmação do messianismo de Jesus é uma forte característica de Mateus.
As comunidades de discípulos, ao longo da história, passam por tribulações sofrendo repressões. Pode-se chegar ao desânimo, com o sentimento de abandono por parte de Deus. Se assim acontecer, submerge-se no oceano do mundo dominado pelos poderes fundados sobre as riquezas acumuladas, que desprezam a vida dos pobres e pequeninos.
Contudo Jesus está presente. Não há o que temer, pois Jesus é a fonte da vida e a luz para o nosso caminho, e é a força propulsora da nova criação, do mundo novo possível.
Nem sempre Deus se manifesta da forma que tradicionalmente nos acostumamos a buscá-lo; e, na segunda, pode-se ver o apóstolo Paulo preocupado com a situação da comunidade.
Preocupações dissipadas quando identificamos no evangelho, que as dificuldades da vida não podem afogar uma comunidade fundamentada na palavra de Deus e na fé no Cristo Ressuscitado.
Por que tanto medo? Jesus está conosco! Enquanto Jesus reza no monte, a barca dos discípulos está velejando no lago de Genesaré (Mt 14,22-23).
Jesus os tinha obrigado a ir para o “outro lado”, isto é, para a terra dos pagãos. Para quê? Certamente para ensinar aos outros povos que a partilha é que constrói uma sociedade nova. Mas sair de casa para ir até os outros não é coisa fácil.
O mar agitado, cheio de ventos fortes e ondas. O que significa isso? Significa a resistência dos discípulos, e a resistência de todos nós em compreender que o projeto de Deus é para todos, e não apenas para nós.
Jesus, em alta madrugada, vai até os discípulos, andando sobre a água. Ora, isso era prerrogativa de Deus (veja o livro de Jó 9,8).
Os discípulos pensam que Jesus é um fantasma, e gritam de medo. Jesus, porém, os tranqüiliza, dizendo: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo”.
Este é o modo como Deus sempre tranqüiliza os homens. E o “sou eu” lembra imediatamente o Deus do êxodo, que se revelou a Moisés como sendo o “Eu Sou”. Tudo isso mostra que os discípulos ainda não cresceram na fé.
Pedro, o líder dos discípulos e futuro chefe de todas as comunidades, faz um desafio: ir até Jesus, andando como ele sobre as águas, isto é, participando da sua divindade. Perigo. Para isso é preciso fé grande, entrega total. O que não acontece, pois Pedro teme, duvida, e começa a afundar.
O que Jesus diz vale para todos nós: “Homem fraco na fé, por que você duvidou?” Também nós duvidamos quando as coisas ficam difíceis e os ventos se tornam contrários, prova de que ainda não confiamos em Deus e no seu projeto. O vento cessa logo que Jesus entra na barca. Por quê?
Dizem que no olho do furacão reina completa paz. Com Jesus em nosso meio estamos no olho do furacão: ao redor tudo gira e ameaça, mas nós permanecemos calmos, certos de que o projeto de Deus, realizado por Jesus, é e sempre será vitorioso. Reconhecendo isso, vem a grande confissão dos discípulos e da comunidade cristã: “De fato, tu és o Filho de Deus”.
Uma confissão de fé que nos faz acreditar em nós mesmos: em nossa vocação e nossa capacidade de amar, servir e partilhar, pois também nós, pelo Batismo, fomos feitos filhos de Deus.

Não temamos. Também podemos andar pelas águas agitadas do mundo, sem medo de afundar porque Jesus está por perto. Basta na hora mais difícil gritarmos como Pedro: SOCORRO, SENHOR!
Na nossa missão evangelizadora, ao atravessarmos um "mar" de adversidades sentimos o medo que nos inclina a recuar. Mas Jesus está presente, segura-nos com a mão e estimula nossa fé: "Coragem, sou eu... Por que duvidastes?".
Reflexão Apostólica:
Os discípulos ficaram sós no mar. Jesus deixou que eles seguissem sozinhos mar aberto, mas de longe os avistava. Quando já era noite e o vento era contrário, Jesus se aproximou dos discípulos andando sobre as águas.
Ele atravessou o mar caminhando sobre as águas para salvá-los, porém eles ainda não estavam acostumados com as manifestações de Jesus e tiveram medo.
Assim também Ele faz conosco. Por isso é que Ele nos dá liberdade de ir em frente nos nossos propósitos e seguir adiante para enfrentar as intempéries da nossa vida.
Porém, como aconteceu com os discípulos, o Seu socorro sempre nos chega a tempo. Todavia, nós precisamos estar confiantes de que a Sua ajuda é certa e não devemos temer quando Ele se aproximar de nós.
A qualquer investida de Jesus nós podemos já pedir o Seu amparo e não esperar que Ele precise chegar ao nosso barco quando tudo já tiver sido resolvido.
Sobressai aqui a figura de Pedro, protótipo da comunidade que, nas grandes crises, duvida da presença de Jesus em seu meio e, por isso, pede um sinal.
Contudo, mesmo vendo sinais, ele continua com medo das ambigüidades da situação e, por isso, a sua fé fica paralisada.  Então, ele faz o seu pedido de socorro.
Quantas vezes nós agimos assim como Pedro?  A nossa fé só  pode aumentar e nos dar  a segurança que precisamos, crescendo, ficando adulta.
Só mesmo quando passamos por momentos como  esse que Pedro experimentou. Acreditamos nas palavras de Jesus e resistimos ao medo, mas, quando o medo fica maior que a nossa fé, gritamos por socorro e, muitos até, se esquecem de Deus, de Jesus e de Maria, aos quais dão  tanto trabalho, quando das muitas preocupações. Ficamos presos às limitações que o mundo nos apresenta, como o mar agitado assustou Pedro.
O único meio de amadurecermos a nossa fé, é só mesmo quando passamos por momentos difíceis, duros, que se agigantam na nossa vida, parecendo nos querer engolir, derrubar.
Dos apóstolos,  Pedro foi o mais agitado. Foi o que mais Jesus experimentou. Chegou até a negar que o conhecia. Por três vezes, quando lhe perguntaram se conhecia  Jesus o  “Galileu “, ele disse: - Eu? Nunca vi aquele homem, nem sei quem é. “ Conta a história, que por causa disso, Pedro chorou tanto, que às lágrimas lhe abriram grandes sulcos em seu rosto.

A sua fé cresceu tanto que Jesus o deixou responsável para continuar a sua Igreja, dizendo-lhe : - “ Tu és Pedro e sobre essa pedra erguerei a minha Igreja. Tudo o que ligares na terra, será ligado no céu. Tudo o desligares na terra, será desligado no céu. As forças do mal nunca prevalecerão contra Ela “.
Pedro, cumprindo a missão que Jesus lhe deixou, acabou sendo preso e, ao lhe dizerem que ele  iria morrer crucificado como Jesus, ele disse que não merecia isso e pediu que o crucificassem de cabeça para baixo.  E, assim foi feito.
A nossa confiança em Jesus deve ser  ilimitada, mesmo que às vezes  nos custem algum sacrifício, porque o que nos importa é retornarmos um dia à casa do Pai; não nascemos para ficarmos eternamente neste mundo.
Por isso somos limitados, por isso, um dia, todos morremos, E,  Jesus, é tão bom que não exige de nós uma coragem como a de Pedro, basta, somente que nos amemos uns aos outros como Ele nos ama. 
Nossa fé é medida pela sua durabilidade, pela sua perseverança diante das tempestades.

Exatamente o que não aconteceu com Pedro neste episódio. Sua fé é medida pela perseverança, com milagre ou sem milagre, com resposta ou sem resposta, e aí Jesus lhe dirá... Grande fé a sua!

Esta reflexão de hoje pode ser resumida em uma frase: "Não desistamos de Jesus!". Daí, enquanto perseverarmos com Ele, estaremos salvos.
Jesus atende ao pedido da comunidade mas deixa bem claro que ela precisa crescer na fé e não temer os passos dados dentro das águas agitadas do mundo.
Jesus exerce sua missão em benefício de todo o povo, e não de acordo com os critérios e interesses de privilegiados ou especialistas da religião. Estes consideram um escândalo deixar-se tocar pela multidão doente.
Corramos ao Seu encontro por sobre as dificuldades e Ele nos ajudará a vencê-las e participaremos com Ele da vitória final!
Como você tem atravessado o mar da sua vida? Você está sozinho (a) ou Jesus já veio ao seu encontro? Você tem tido medo de Deus? Por que? Pedro fez a experiência de ir ao encontro de Jesus sobre as águas Como isto poderia acontecer com você?
Propósito:
Pai, aproxima-me de Jesus de quem brota a salvação e a vida, para que eu possa ser curado do egoísmo que me impede de fazer o bem ao próximo.
 
 
 
 
 
 
 

Bodas de agosto



12/08
Adriana e Alexandre
Eq.95
23/08
Flávia e José Maria
Eq.09




O segredo do casamento

Qual será o segredo dos casamentos duradouros? Casais que convivem há anos falam de paciência, renúncia, compreensão. Em verdade, cada um tem sua fórmula especial. Recentemente lemos as anotações de um escritor que achamos muito interessantes. Ele afirma que um bom casamento deve ser criado. No casamento, as pequenas coisas são as grandes coisas. É jamais ser muito velho para dar-se as mãos, diz ele. É lembrar de dizer "te amo", pelo menos uma vez ao dia. É nunca ir dormir zangado. É ter valores e objetivos comuns. É estar unidos ao enfrentar o mundo. É formar um círculo de amor que uma toda a família. É proferir elogios e ter capacidade para perdoar e esquecer. É proporcionar uma atmosfera onde cada qual possa crescer na busca recíproca do bem e do belo. É não só casar-se com a pessoa certa, mas ser o companheiro perfeito." E para ser o companheiro perfeito é preciso ter bom humor e otimismo. Ser natural e saber agir com tato. É saber escutar com atenção, sem interromper a cada instante. É mostrar admiração e confiança, interessando-se pelos problemas e atividades do outro. Perguntar o que o atormenta, o que o deixa feliz, por que está aborrecido. É ser discreto, sabendo o momento de deixar o companheiro a sós para que coloque em ordem seus pensamentos. É distribuir carinho e compreensão, combinando amor e poesia, sem esquecer galanteios e cortesia. É ter sabedoria para repetir os momentos do namoro. Aqueles momentos mágicos em que a orquestra do mundo parecia tocar somente para os dois. É ser o apoio diante dos demais. É ter cuidado no linguajar, é ser firme, leal. É ter atenção além do trivial e conseguir descobrir quando um se tiver esmerado na apresentação para o outro. Um novo corte de cabelo, uma vestimenta diferente, detalhes pequenos mas importantes. É saber dar atenção para a família do outro pois, ao se unir o casal, as duas famílias formam uma unidade. É cultivar o desejo constante de superação. É responder dignamente e de forma justa por todos os atos. É ser grato por tudo o que um significa na vida do outro. O amor real, por manter as suas raízes no equilíbrio, vai se firmando dia a dia, através da convivência estreita. O amor, nascido de uma vivência progressiva e madura, não tende a acabar, mas amplia-se, uma vez que os envolvidos passam a conhecer vícios e virtudes, manias e costumes de um e de outro. O equilíbrio do amor promove a prática da justiça e da bondade, da cooperação e do senso de dever, da afetividade e advertência amadurecida.
E ter acima de tudo que tudo está e sempre será alicerssado em Deus ....pois ele nos da o grande e real segredo da felicidade de um casal